Abraçar (-te)
Abraçar
v. tr.
1. Cingir com os braços.
2. Dar um abraço em.
3. Compreender; estender-se a.
4. Admitir, aceitar, seguir.
5. Cercar.
v. pron.
6. Dar abraços recíprocos.
7. Aproximar-se de um ponto e segui-lo.
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Abraçar
v. tr.
1. Cingir com os braços.
2. Dar um abraço em.
3. Compreender; estender-se a.
4. Admitir, aceitar, seguir.
5. Cercar.
v. pron.
6. Dar abraços recíprocos.
7. Aproximar-se de um ponto e segui-lo.
Stars will fall out for you
Luck will surrender
I'm calling out to you
Oh to be near you in the first morning light
I'd be with you, I dream about you
If I could leave here, I would leave here tonight
I'd be with you, I'd stay with you tonight
Tonight
Nocturnamente te construo
para que sejas palavra do meu corpo
Peito que em mim respira
olhar em que me despojo
na rouquidão da tua carne
me inicio
me anuncio
e me denuncio
Sabes agora para o que venho
e por isso me desconheces.
Mia Couto
“I’m a picture without a frame.
A poem without a rhyme.
A car with three wheels.
A sun without fire.
I am a gun without bullets.
I am the truth without someone to hear it.
I am a feeling without someone to feel it.
This is who I am.
A mess without you.
Something beautiful with you.”
"Toco a tua boca.
Com um dedo, toco a borda da tua boca, desenhando-a como se saísse da minha mão, como se a tua boca se entreabrisse pela primeira vez, e basta-me fechar os olhos para tudo desfazer e começar de novo, faço nascer outra vez a boca que desejo, a boca que a minha mão define e desenha na tua cara, uma boca escolhida entre todas as bocas, escolhida por mim com soberana liberdade para desenhá-la com a minha mão na tua cara e que, por um acaso que não procuro compreender, coincide exactamente com a tua boca, que sorri por baixo da que a minha mão te desenha.
Olhas-me, de perto me olhas, cada vez mais de perto, e então brincamos aos ciclopes, olhando-nos cada vez mais de perto.
Os olhos agigantam-se, aproximam-se entre si, sobrepõem-se, e os ciclopes olham-se, respirando confundidos, as bocas encontram-se e lutam sem vontade, mordendo-se com os lábios, quase não apoiando a língua nos dentes, brincando nos seus espaços onde um ar pesado vai e vem com um perfume velho e um silêncio. Então as minhas mãos tentam fundir-se no teu cabelo, acariciar lentamente as profundezas do teu cabelo enquanto nos beijamos como se tivéssemos a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de uma fragrância obscura. E se nos mordemos a dor é doce, e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo do fôlego, essa morte instantânea é bela.
E há apenas uma saliva e apenas um sabor a fruta madura, e eu sinto-te tremer em mim como a lua na água."
"Rayuela, Jogo do Mundo" - Julio Cortázar
Mais uma espectacular e divertida animação.
Vai alta no céu a lua da Primavera
Penso em ti e dentro de mim estou completo.
Corre pelos vagos campos até mim uma brisa ligeira.
Penso em ti, murmuro o teu nome; e não sou eu: sou feliz.
Amanhã virás, andarás comigo a colher flores pelo campo,
E eu andarei contigo pelos campos ver-te colher flores.
Eu já te vejo amanhã a colher flores comigo pelos campos,
Pois quando vieres amanhã e andares comigo no campo a colher flores,
Isso será uma alegria e uma verdade para mim.
Alberto Caeiro - "O Pastor Amoroso"
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